Síria - onde fica esse país?
Oficialmente República Árabe da Síria é um país
localizado na Ásia Ocidental, também chamada de Oriente Médio. O território
sírio faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste; com a Turquia ao
norte; com o Iraque a leste; com a Jordânia ao sul e Israel ao sudoeste. A
maior parte do território é coberta por desertos. Damasco é sua cidade mais importante e a capital do país, enquanto
Alepo é o segundo município mais significativo.
A Síria é a segunda potência militar árabe, superada
apenas pelo Egito.
Dados geográficos e humanos
Extensão territorial: 184.050 km².
Capital: Damasco.
Clima: Mediterrâneo (litoral) e árido (interior).
Governo: República presidencialista (ditadura militar desde 1970).
Idiomas: Árabe (oficial), curdo.
Religiões: Islamismo 92,1%, cristianismo 5,2% (ortodoxos 2,7%,
outros 2,5%), sem religião e ateísmo 2,7%.
População: 21.906.156 habitantes. (Homens: 11.056.330; Mulheres:
10.849.826) – dados de março de 2018, não atualizados durante o período das
guerras civis
Composição da população: Árabes sírios 90%, curdos 5,9%, circassianos, turcos e
armênios 4,1%.
Breve história síria:
Pesquisas arqueológicas afirmam que a ocupação da região que atualmente corresponde à Síria, ocorreu há mais de 5 mil anos. Esse fato
proporcionou ao país uma série de elementos históricos: sítios arqueológicos,
ruínas romanas na cidade de Palmyra; castelos medievais da época das Cruzadas;
construções islâmicas em Damasco.
Ao longo da história, o território da Síria foi dominado
por impérios Persa, Macedônico, Romano, Árabe e Turco-Otomano. Na Antiguidade, a Síria compreendia os atuais Estados da
Síria, Líbano, Israel e Jordânia, além de parcelas do Egito, Turquia e Iraque.
No período Islâmico a cidade de Damasco era capital do Império Omíada, dinastia turca de califas de Maomé – designação adotada pelo sogro do profeta e seus sucessores, enquanto líderes do Islã. Esta sede política da Síria é considerada um dos centros mais velhos incessantemente povoados em todo o Planeta.
A França realizou o processo de colonização no país durante a primeira metade do século XX.
Depois da Primeira Guerra Mundial e da divisão do Império Otomano foi estabelecido o Mandato francês da Síria, por iniciativa do Mandato da Liga das Nações, ou seja, de uma delegação jurídica fixada pela Sociedade das Nações; um integrante deste grupo deveria, assim, gerir uma região alemã ou turca existente no passado.
Inglaterra e França dividem este território – ingleses ao sul, no espaço que hoje compreende Palestina e Jordânia, e franceses no restante da Síria Otomana – Síria, Líbano e Província de Hatay, localizada na Turquia. Em 1946 este país conquistou sua liberdade, se tornando independente.
A Síria é grande opositora da política israelense,
sendo que as duas nações se envolveram em um conflito armado, denominado Guerra
dos Seis Dias, em 1967. Nessa guerra contra Israel uma vasta porção de suas terras foi aniquilada, e os israelitas invadiram os Montes Golã. Desta forma estruturou-se entre os habitantes da Síria um sentimento de aversão pela população de Israel. Assim, não surpreende que tantos palestinos exilados residam neste país, completamente adaptados à sua vida social. É natural também que a Síria apoie o Líbano, igualmente perseguido pelos israelitas.
Intervenção
no Líbano - Em 1976, a Síria intervém na guerra civil do Líbano,
patrocinando várias facções em luta. Para eliminar qualquer obstáculo à sua
hegemonia no Líbano, o governo sírio articula uma facção dissidente da
Organização para a Libertação da Palestina (OLP) contra a liderança de Yasser
Arafat. Em 1983, após violentos combates, o chefe palestino e 4 mil seguidores
deixam o Líbano. No plano interno, Hafez Assad comanda um regime autoritário.
No o ano de 1982, como represália aos atentados da Confraria Muçulmana,
organização de perfil tradicionalista, o governo desencadeia uma brutal
repressão contra a cidade síria de Hamah, matando mais de 20 mil pessoas.
Guerra do
Golfo - Isolado no mundo árabe e bastante dependente do apoio
soviético, Assad aproveita-se da Guerra do Golfo (1990/91) para dar uma guinada
na política externa e apoia a intervenção norte-americana no Kuwait, chegando a
enviar tropas à Arábia Saudita. Em retribuição, obtém dos EUA o sinal verde
para impor ao Líbano uma solução síria para a guerra civil.
Reformas na legislação para atrair capitais estrangeiros,
distensão com Israel e algumas medidas liberalizantes no âmbito interno (como a
extinção da pena de morte) são as mudanças após a Guerra do Golfo. Em agosto de
1994, o Partido Baath vence as eleições legislativas. Em dezembro de 1995, o
governo anistia centenas de presos políticos.
Em junho de 1996, o serviço de inteligência dos EUA revela a
ocorrência de atentados à bomba em cidades sírias e os atribui a novos focos de
tensão com a Turquia. Os motivos seriam o apoio sírio a uma facção separatista
curda e o acordo de cooperação militar que a Turquia assinou com Israel. No
mesmo mês, a Síria desloca 40 mil soldados para a fronteira com a Turquia.
Relações
com Israel - Com os acordos de paz entre palestinos e israelenses, iniciados
em setembro de 1993, a Síria perde a posição de liderança árabe nas negociações
multilaterais com Israel. Em janeiro de 1994, o presidente dos EUA Bill Clinton,
reúne-se com Assad, que garante que a Síria quer normalizar as relações com
Israel. O presidente sírio exige a retirada total de Israel das Colinas de Golã.
Em dezembro de 1995, Síria e Israel definem pontos básicos para um acordo de
paz. O processo é interrompido em março de 1996, quando a Síria não reprova os
atentados terroristas em Israel. No mês seguinte, Israel ataca o sul do Líbano,
em represália a ataques do grupo Hezbollah, que a Síria permite que atue no
território libanês. As negociações de paz são praticamente paralisadas com a
eleição, em maio de 1996, do primeiro ministro israelense Binyamin Netanyahu.
A Síria nos anos 2000
Em 10 de junho de 2000, ocorreu a morte Hafez Al-Assad,
que foi sucedido por seu filho, Bashar Al-Assad, que assumiu o cargo em julho.
Em junho de 2001, a Síria completou a retirada de suas
tropas de Beirute, um ano após a retirada das tropas israelenses do sul do
Líbano, tal retirada era objeto de uma campanha do patriarca cristão maronita
Nasrallah Sfeir.
Em outubro de 2001, a Síria conseguiu um assento no
Conselho de Segurança das Nações Unidas, com forte apoio dos países da Ásia e
da África, derrotando a oposição por parte dos Estados Unidos e de Israel.
Em abril de 2002 foi permitido o estabelecimento de
bancos privados e, pouco depois, foi autorizado o funcionamento de uma estação
de rádio privada, sendo sua programação restrita à difusão musical.
Em maio de 2002, o Papa João Paulo II visitou a Síria e
Bashar Al-Assad aproveitou a cerimônia de boas vindas para fazer um forte
ataque contra Israel, comparando o sofrimento dos árabes ao suportado por Jesus
Cristo. Em resposta, João Paulo II apelou em favor de uma nova atitude de
compreensão e respeito entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Em agosto de 2001, o primeiro-ministro Mohammed Mustafa
Miro visitou o Iraque, na primeira viagem de um dirigente sírio de altíssimo
nível àquele país desde o apoio Síria ao Irã durante a Guerra Irã-Iraque.
Em novembro de 2001, foram libertadas dezenas de
prisioneiros políticos pertencentes à Irmandade Muçulmana, fato que foi
elogiado pela Anistia Internacional.
Em abril de 2002, uma estação de radar síria no Líbano
foi atacada por aviões israelenses, como represália a um ataque de guerrilheiros
do Hezbollah.
Em maio de 2002, John Bolton, um graduado oficial dos
Estados Unidos, incluiu a Síria no chamado “eixo do mal”, acusando o regime
sírio de tentar obter armas de destruição em massa.
Em abril de 2003, com a invasão do Iraque já em
andamento, os Estados Unidos ameaçaram a Síria com sanções econômicas e
diplomáticas, dizendo que o regime síria protegia fugitivos do regime deposto
no Iraque. O governo sírio rejeitou as acusações.
Em janeiro de 2004, Bashar Al-Assad se tornou o primeiro
presidente sírio a visitar a Turquia, aquela viagem marcou o início da redução
da tensão nas relações entre os dois países vizinhos.
Em 8 de março de 2004, o Comitê de Defesa das Liberdades
Democráticas e Direitos Humanos na Síria organizou um protesto sem precedentes
em Damasco para exigir democracia e liberdade para os presos políticos, dois
líderes daquele protesto (Ahmad Jazen e Hassan Wattfa) foram presos durante
dois meses.
Em abril de 2004, houve uma explosão em um prédio que
havia sido sede da Organização das Nações Unidas em Damasco, após a explosão,
ocorreu um tiroteio que matou um civil, um policial e dois dos quatro ativistas
envolvidos. O governo sírio atribuiu a autoria do atentado a fundamentalistas
islâmicos.
Em maio de 2004, os Estados Unidos impuseram sanções
econômicas contra a Síria sob a acusação de apoio ao terrorismo e de não
impedir a entrada de guerrilheiros que lutavam contra a ocupação americana no
Iraque.
Em fevereiro de 2005, o ex-primeiro-ministro libanês
Rafik Hariri, um líder sunita que se opunha à influência da Síria no Líbano,
foi morto em um violento atentado em Beirute, o regime sírio foi acusado de
envolvimento. Nesse contexto, as potências ocidentais e a oposição libanesa
fizeram uma grande pressão para que as tropas e agentes de inteligência síria
se retirassem imediatamente do Líbano. Bashar Al-Assad reuniu-se com o
presidente libanês Emile Lahoud, e estabeleceu um cronograma de retirada que
foi totalmente cumprido antes das eleições gerais libanesas que ocorreram em
maio daquele ano.
No início de fevereiro 2006, manifestantes sírios atearam
fogo ao prédio onde as embaixadas estavam situadas da Dinamarca e da Noruega,
durante um protesto contra a publicação em um jornal dinamarquês de charges
satirizando o profeta Maomé. As embaixadas do Chile e da Suécia, localizadas no
mesmo edifício sofreram danos menores. Uma semana depois, Dinamarca fechou sua
embaixada no país, e acusou as autoridades sírias de não garantir um mínimo de
segurança aos funcionários dinamarqueses.
Em maio de 2007, Bashar Al-Assad foi reeleito para o
cargo de presidente por mais sete anos, com 97,62% dos votos em um referendo.
Em agosto de 2007, Bashar Al-Assad reafirmou o interesse
do país em recuperar totalmente as Colinas de Golã, ao declarar que:
"Nosso desejo de paz não significa que desistamos de nossos direitos. Nós
não vamos aceitar menos do que a recuperação do Golã, a volta das fronteiras
existentes em 04 de junho de 1967", tal declaração foi feita como um
preâmbulo de uma possível reabertura das negociações de paz com Israel,
suspensas desde 2000 por causa das diferenças sobre o Golã.
Guerra Civil
Síria
A Revolta na Síria em 2011-2012 (às vezes referido como
Guerra Civil Síria) é um conflito interno em andamento na Síria; iniciaram como
uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu
para revolta armada em 15 de Março de 2011, influenciados por outros protestos
simultâneos na região. As manifestações populares por mudanças no governo foram
descritas como "sem precedentes".
Foram iniciados como uma mobilização social e midiática,
exigindo maior liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação. A
Síria tem estado em estado de emergência desde 1962, que efetivamente, suspende
as proteções constitucionais para a maioria dos cidadãos. Os protestos
começaram em frente ao parlamento sírio e a embaixadas estrangeiras em Damasco.
Os protestos em 18 e 19 de março foram os maiores que
ocorreram na Síria em décadas, tendo as autoridades sírias respondido com
violência contra os manifestantes. O Secretário-Geral das Nações Unidas Ban
Ki-moon, chamou o uso da força letal de "inaceitável".
Após a morte de mais de oitenta rebeldes sírios, a União
Europeia, representada por Catherine Ashton, classificou a situação do país como
"intolerável" e solicitou que reformas ocorram na Síria.
Em resposta aos protestos, o governo sírio enviou suas
tropas para as cidades revoltosas com o objetivo de encerrar a rebelião. O
resultado da repressão e dos enfrentamentos com os protestantes acabou sendo de
centenas de mortes, a grande maioria de civis. Muitos militares se recusaram em
obedecer às ordens de suprimir as revoltas e manifestações, e alguns sofreram
represálias do governo por isso. No fim de 2011, soldados desertores e civis
armados da oposição formaram o chamado Exército Livre Sírio para iniciar uma
luta convencional contra o Estado. Em 23 de agosto de 2011, a oposição
finalmente se uniu em uma única organização representativa formando o chamado
Conselho Nacional Sírio. Os combates então se intensificaram, assim como as
incursões das tropas do governo em áreas controladas por opositores. De acordo
com um relatório da ONU, a luta se transformou numa guerra civil.
Segundo informações de ativistas de direitos humanos
dentro e fora da Síria, o número de mortos no levante popular chegou a mais de
18 mil. Outras 100 mil pessoas teriam sido detidas pelo governo.
A Cruz Vermelha classificou em 15 de julho de 2012 este
conflito como guerra civil. O termo preciso foi "conflito armado
não-internacional", abrindo caminho à aplicação do Direito Humanitário
Internacional ao abrigo das convenções de Genebra e à investigação de crimes de
guerra.
COMO A GUERRA CIVIL NA SÍRIA SE
INTENSIFICOU?
Após a
represália do governo de Assad contra os jovens que estavam se rebelando contra
o regime, alguns grupos foram formados a fim de combater, de fato, as forças
governamentais e tomar o controle de cidades e vilas. A batalha chegou à
capital, Damasco, e depois a Aleppo em 2012. Mas desde que começou, a guerra
civil na Síria mudou muito.
O Estado
Islâmico aproveitou o vácuo de representação por parte do governo, a revolta da
sociedade civil e a guerra brutal que acontece Síria para fazer seu espaço. Foi
conquistando territórios tão abrangentes, tanto na Síria como no Iraque, que
proclamou seu ‘califado’ em 2014. Para isso, tiveram de lutar contra todos:
rebeldes, governistas, outros grupos terroristas – como se tivessem feito uma
guerra dentro da guerra.
Agentes externos: EUA x Rússia
Pelo
avanço do Estado Islâmico no ganho de territórios, os Estados Unidos fizeram
ataques aéreos na Síria em tentativa de enfraquecê-lo, evitando ataques que
pudessem beneficiar as forças de Assad – isso em 2014. Em 2015, a Rússia fez o
mesmo contra terroristas na Síria, mas ativistas da oposição dizem que os
ataques têm matado civis e rebeldes apoiados pelo Ocidente.
A Rússia e
os Estados Unidos querem o fim do Estado Islâmico. Porém, os Estados Unidos
querem a queda do governo de Bashar Al-Assad – por considerarem que seu regime não
democrático é prejudicial à Síria – e, por isso apoia os rebeldes; por outro
lado, a Rússia acredita na força de Assad e está apoiando seu regime. A Síria,
então, é o território do fogo cruzado dessa guerra fria.
GRUPOS ENVOLVIDOS NO CONFLITO DA SÍRIA
GOVERNO SÍRIO E ALIADOS
Apesar de
não apoiarem o ditador Bashar
Al-Assad, cristãos, xiitas e até parte da elite sunita preferem ver Assad no
poder diante da possibilidade de ter um país tomado pelos extremistas.
Quanto às
alianças externas, Assad conta com o apoio do Irã e do grupo libanês Hezbollah.
Juntos eles formam um “eixo xiita” – ou seja, seguem essa interpretação da
religião islâmica – no Oriente Médio. O grupo se opõe a Israel e disputa a
hegemonia no Oriente Médio com as monarquias sunitas, lideradas pela Arábia
Saudita. O principal aliado de fora é a Rússia, que mantém uma antiga parceria
com a Síria. Tanto o apoio do Hezbollah e das milícias iranianas, quanto os
bombardeios mais recentes realizados pelas forças russas têm sido fundamentais
para a sobrevivência do regime de Assad e o seu recente fortalecimento no
conflito.
GRUPOS REBELDES
Uma das
primeiras forças internas que se rebelou contra o governo sírio foram os grupos
sunitas, que se opunham a Assad. Os sunitas têm dezenas de ramificações e
ideologias, mas unem-se com o princípio básico de derrubar Assad. São chamados
de “rebeldes moderados”, por não serem adeptos do radicalismo islâmico. A maior
expressão entre eles é o Exército Livre da Síria (ELS). A organização está
envolvida com países da Europa e com os Estados Unidos com o objetivo de
derrubar o governo de Assad. Três grandes potências no Oriente Médio também
colaboram com os rebeldes: Turquia, Arábia Saudita e Catar, relevando os
interesses dos países próximos à Síria, também.
EXTREMISTAS ISLÂMICOS
Entre os
grupos que querem derrubar Assad, há também facções extremistas islâmicas, que
estão fragmentadas em diversos grupos. Uma das organizações que mais
conquistaram terreno, principalmente nos primeiros anos do conflito, foi a
Frente Al-Nusra, um braço da rede extremista Al Qaeda na Síria. Posteriormente,
a partir de 2013, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) aproveitou-se da
situação de caos criada pela guerra civil e, vindo do Iraque, avançou de forma
avassaladora e brutal, ocupando metade do território sírio. Em 2014, o E.I. dominou
algumas áreas na Síria e no Iraque, as quais chamou de califados – o termo se
refere aos antigos impérios islâmicos depois de Maomé, que seguiam
rigorosamente as leis islâmicas. É considerada a organização terrorista mais
poderosa e perigosa no mundo hoje.
CURDOS
Os curdos
são uma etnia apátrida (sem Estado e território próprios) de 27 a 36 milhões de
pessoas. Eles vivem em diversos países, inclusive na Síria, e reivindicam a
criação de um Estado para o seu povo – o Curdistão. Desde o início do conflito
na Síria, uma milícia chamada Unidade de Defesa Popular foi formada para
defender as regiões habitadas pelos curdos no norte do país e se fortaleceu
tanto que hoje tomou conta de um grande território perto da fronteira turca.
Para o regime de Assad, tornaram-se bastante úteis, porque a milícia se opõe
tanto aos rebeldes moderados como aos extremistas do Estado Islâmico.
bibliografia: brasilescola.uol.com.br
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