quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Dilma Rousseff - breve biografia






Dilma foi a primeira mulher a ser eleita no Brasil ao mais alto cargo político, o de chefe de Estado e chefe de governo em toda a história do Brasil, eleita no ano de 2010 e reeleita em 2014.
Nascida numa família da classe média alta, filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva. Formou-se em economia, interessou-se pelo socialismo durante a juventude. 
Logo após o Golpe Militar de 1964, ingressou então na luta armada de esquerda: se tornou membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – ambas as organizações defendiam a luta armada contra o regime militar. 
Entre 1967 e 1972, sob codinomes como Stela, Wanda, Luísa, Marina ou Maria Lúcia, Dilma teve dois grandes amores, militou em duas organizações de luta armada, esteve em São Paulo e no Rio e Rio Grande do Sul para fugir da perseguição da polícia e do Exército, usou documentos falsos, manteve encontros secretos, transportou armas e dinheiro roubado, aprendeu a atirar, foi presa, torturada e enfrentou quase três anos de cadeia, primeiramente pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), no qual sofreu torturas, enfrentou sessões de pau-de-arara, choques elétricos, socos e palmatória, posteriormente pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Não há registros de que Dilma tenha participado diretamente de ações armadas.
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto com Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, foi membro fundador(a) do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou de diversas campanhas eleitorais. 
De 1985 a 1988, durante a gestão de Alceu Collares à frente da prefeitura de Porto Alegre, foi Secretária Municipal da Fazenda. De 1991 a 1993 foi Presidente da Fundação de Economia e Estatística e foi Secretária Estadual de Minas e Energia entre os períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002, durante o governo de Alceu Collares e do sucessor Olívio Dutra. Em 2001 decidiu filiar-se no Partido dos Trabalhadores (PT). 
Em 2002 participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, e posteriormente da Casa Civil, em substituição de José Dirceu, que havia renunciado ao cargo após o advento do chamado Escândalo do Mensalão. 
Como ministra assumiu a direção de iniciativas estratégicas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. Coordenou ainda a Comissão Interministerial, encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada Pré-Sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo.
No dia 3 de abril de 2010, Dilma deixou o cargo para se candidatar à Presidência. 
No segundo turno das eleições, a 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff, aos 63 anos, foi eleita Presidente da República Federativa do Brasil, com mais de 55,7 milhões de votos (56,05%). 




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