terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Campanha: este blog é contra o bullying!

Tá rolando por alguns blogs aí uma campanha antibullying e eu acho muito interessante que este assunto se torne bastante popular e comentado entre as pessoas do mundo inteiro. Quando postei meu artigo no blog, fui fazer outras pesquisas e encontrei no Google a campanha. Acho que é importante que todo mundo saiba o que é o bullying e se conscientizar que estas pseudo brincadeiras, que ofendem e magoam tem um efeito devastador sobre crianças e adolescentes, desencadeando isolamentos, distúrbios e traumas…

1.Explicar o que é bullying.
Bullying é uma situação caracterizada por atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (ou um grupo) com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo. O termo inglês refere-se ao verbo “ameaçar, intimidar”. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar a vítima; espalhar comentários maldosos sobre a vítima; chantagem; fazer com que a vítima faça o que ela não quer, através de ameaças; fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas; fazer comentários depreciativos sobre a aparência pessoal, orientação sexual, entre outros; e por aí vai… Este problema geralmente acontece em escolas, onde os valentões infernizam a vida dos que são incapazes de se defender. A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de ‘cyberbullying’, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.

2. Contar se você já passou por isso ou não. Se sim (e você estiver à vontade), conte sua historia. Caso contrário, expresse sua opinião sobre o assunto.No meu artigo está um relato muito pessoal do que eu passei com “amigos” de infância... Ainda bem que aprendi a ser resiliente e superei.

3. Divulgar o link do blog que deu início a circulação do selo.Copiei do Google... não tenho como divulgar o link de nenhum blog.

4. Indicar mais 6 blogs que você acha que vão aderir a esta campanha.Não vou indicar ninguém específico, mas deixo aberto o convite para todos que também queiram divulgar a campanha. Acho que seria legal que as pessoas falassem sobre isso em seus blogs, como forma de disseminar o assunto. Não necessariamente esta campanha, mas qualquer informação sobre bullying. Acho que o que vale é a informação e a conscientização!

Ninguém merece ser tratado desta forma. Portanto, conscientize-se!!!!
AOS MEUS ALGOZES: ROBERTO E RICARDO

A infância e a juventude dos anos 90 já conheciam o chamado “bullying”, hoje tão falado, tão criticado, com tantos profissionais da educação falando sobre isso na TV e na internet, em palestras sobre educação... Será que o Roberto e o Ricardo se lembram disso? Será que entendem o que é o “bullying”? Será que conseguirão identificar nos seus atos o que faziam comigo na 7ª e 8ª série do ensino fundamental – 1º grau na época? Os apelidos me incomodavam, eu me sentia ofendida, diminuída. Eu que já tinha tantos motivos para me envergonhar, para me sentir inferior aos outros...
Em muitos momentos que me lembro dos meus amigos de infância, quase sempre me lembro do choro contido, algumas vezes nem tanto, das vezes que desejava não ir à escola, do meu medo do retorno das férias... A única que sabia disso era minha mãe, com quem eu dividia meus segredos. Ser alvo de piadas na escola era algo que me constrangia muito, mas minha mãe nunca fez nada que realmente tenha me ajudado a acabar com aquele tormento, como ir a escola reclamar para a direção... Apenas me dizia para que eu não ligasse e que aquilo era bobagem, que eu não era nada daquilo que eles diziam e que eu ia crescer, que meu corpo ia se desenvolver como o das outras meninas. Realmente eu me desenvolvi plenamente, tardiamente em comparação ás outras adolescentes. Mas as mágoas dessa época, provavelmente não vão se apagar nunca do meu coração e encontrar pessoas que estudaram comigo nem sempre é uma alegria, pois ser lembrada daquelas “brincadeiras” ainda me incomoda.
Como alguém pode achar graça quando alguém diz um apelido que diminui alguém? Como pode alguém rir da pobreza de outra criança? Eu era pobre, muito pobre. Minha mãe negligente, muitas vezes eu não tomava café da manhã, porque minha mãe não se levantava para preparar o café da manhã, como as outras mães (pelo menos eu acho que as outras mães faziam isso). Eu comia merenda da escola. Não era ruim, era uma comida feita na escola, simples, mas era bem feita, a maioria comia, mas a Ana comia por estar com fome mesmo. E quantas vezes foi motivo de chacota, por comer a comida da escola?
Eu tinha poucas amigas, outras crianças excluídas, com quem eu ficava no recreio. Ficávamos afastadas dos outros, conversando. Nunca falávamos sobre as ofensas ou sobre nossas mágoas e raivas. Nunca uma defendeu a outra. Cada uma tinha sua dor, sem dividir.
Muita coisa eu só entendo agora, quase 20 anos depois, precisei atingir a maturidade para compreender. Precisei estudar e me formar professora, para ler e aprender sobre o “bullying”.
Dedico esse artigo ao Roberto e Ricardo, os meninos de outrora que hoje são homens, pais de família, os autores das humilhações que sofri. E dedico também para pessoas interessadas em poupar crianças de se lembrarem da época de escola com tristeza, ressentimento e vergonha, para que possam saber mais sobre o assunto, saber como agir.

“BULLYING”

É na infância e adolescência que aprendemos como viver em sociedade. É com nossa família que aprendemos (ou deveríamos aprender), noções de respeito, solidariedade e amizade, além de outros valores éticos e morais. E é na escola que a maioria demonstra se os ensinamentos familiares foram aprendidos e absorvidos.
Com a desagregação e desestruturação familiar, houve a perda de valores e referências, dificultando o aprendizado da convivência, aumentando assim o número de crianças e adolescentes que vêm adotando posturas individualistas, anti-sociais e agressivas. São nossos jovens reproduzindo o que aprenderam.
A partir de 1990 começaram estudos sobre o comportamento agressivo entre estudantes, chamado de “bullying”, palavra inglesa sem sentido equivalente em português, mas que se refere a comportamentos como agressões, maus tratos, violência, exclusão, intimidação, humilhação, etc., que acontecem na escola entre os alunos.
Essas agressões, sempre intencionais e repetitivas, sem motivação, adotado por um ou mais estudantes contra outros estudantes, causando mágoa, angústia e intimidação das vítimas, pois estas têm dificuldade de se defenderem. As agressões podem ser físicas (bater, chutar, tomar objetos e pertences), verbais (apelidos, insultos, gozações, mentiras e fofocas) e sexuais (mensagens nas paredes de banheiros, comentários maliciosos), pressões para que os estudantes sejam discriminados e excluídos dos grupos sociais a que pertencem.
Os alunos mais propensos a praticarem o bullying são os que vêm de famílias desestruturadas ou das que há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. São crianças e jovens que recebem de seus responsáveis pouca supervisão e exemplos de violência para solucionar conflitos. Na maioria das vezes, os agressores estão na mesma sala das vítimas, onde meninos agridem mais outros meninos, e as meninas são agredidas por ambos os sexos, sendo os meninos a maioria dos agressores. Esse perfil forma os alunos-autores, jovens propensos a perseguirem seus pares na escola e quando não aprendem a dividir o espaço da escola e da sociedade com todos, vêm a desenvolver comportamentos violentos, delinqüentes e criminosos.
Os alunos-alvo, as vítimas do “bullying”, são as que sofrem devido a comportamentos agressivos de outros e que não possuem habilidade para se defenderem, reagirem e coibirem os atos de violência. Geralmente são pouco sociáveis, inseguros, passivos, quietos, possuem poucos amigos e baixa autoestima. São crianças e adolescentes que se sentem infelizes, têm medo e não têm iniciativa de procurar ajuda. Acabam desesperançados e angustiados, pois a maioria dos adultos só faz intervenções críticas, sem resolver o problema – e a maioria espera que os professores interfiram nas situações de agressão na sala de aula. Geralmente não relatam as agressões aos professores e familiares, por medo, insegurança e alguns até por acreditarem que são merecedores dos maus tratos sofridos. Há muitos casos de depressão que pode chegar ao suicídio, ou atos de violência extrema, como o assassinato dos agressores e das pessoas que para o aluno-alvo deveriam defendê-lo, como ocorreu nos EUA, na universidade de Columbine e em 2004 em Taiúva, pequena cidade paulista, aqui no Brasil.
Além dos alunos-autores e dos alunos-alvo, há um terceiro grupo de envolvidos, as testemunhas, que assistem a violência, algumas vezes riem junto, ou simplesmente se calam por temerem se tornarem as próximas vítimas. Ao assistirem situações de violência, esses alunos acabam acreditando que o uso de comportamentos agressivos é o melhor caminho para alcançar a popularidade, o poder, o controle.
Os locais onde mais acontece o “bullying” são na própria sala de aula, na hora do recreio, no portão de acesso e nas imediações da escola, podendo ocorrer também nos ônibus escolares.

CYBERBULLYINGCyberbullying é uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação, como computadores e celulares, para dar apoio a comportamentos hostis A diferença principal entre o bullying e o cyberbullying é que, no virtual, o anonimato acoberta o agressor – isso apenas num primeiro momento, pois uma investigação judicial permite a identificação posterior.
A versão virtual do problema acontece principalmente por meio de redes sociais, torpedos, blogs e comunicadores instantâneos como o MSN. Com perfis falsos ou anônimos, o agressor espalha boatos maldosos com o objetivo explícito de prejudicar ou/e humilhar.

O QUE PODEMOS FAZER?O bullying não é inofensivo e para controlar e reduzir esses atos de violência nas escolas, educadores e profissionais voltados para a área da educação devem desenvolver intervenções imediatas, demonstrando para os autores do bullying que esse tipo de comportamento não será mais tolerado.
Integrar ações para a construção de um ambiente escolar seguro e saudável são urgentes para mudanças significativas na vida dos alunos, sejam eles autores, vítimas e demais envolvidos.
Muitos programas e projetos já vêm sendo desenvolvidos nas escolas, com resultados positivos, ensinando aos autores que esse comportamento não é socialmente aceito, e às crianças e adolescentes vitimadas a reagirem e se defenderem, buscando ajuda.
As campanhas maciças poderão trazer um quadro de mudança cultural, destruindo mitos como a crença de comportamentos agressivos serem fatos normais entre crianças e adolescentes.
Existe a necessidade de oferecer aos estudantes que são autores do bullying o mesmo nível de atenção a ser prestado pelos alunos-alvo, dando a ambos o direito de aprenderem de forma amigável.
Espera-se com essas campanhas e programas garantir aos jovens o direito de uma escola segura, onde haja amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um dos alunos.

E A FAMÍLIA? Quando um familiar é chamado na escola para ser informado de uma situação de violência que reflete o bullying, muitas vezes a reação é a de defesa da criança ou adolescente – é difícil e doloroso aceitar que pode ser nosso o erro, e tendemos a projetar no outro os nossos problemas – a violência pode estar rondando o seu lar e se nos unirmos, escola, família e sociedade, poderão prevenir e reduzir o problema.
Cabe aos pais e responsáveis conversarem com os filhos, perguntarem como foram as aulas, se gosta da escola, se têm amigos e quem são seus amigos, se acontece algum tipo de “brincadeira” que esteja ofendendo algum aluno, se os professores tem falado sobre uma cultura de paz e respeito entre todos.

COMO POSSO PERCEBER QUE MEU FILHO SOFRE BULLYING NA ESCOLA SE ELE NÃO FALAR?Pode ser indicio de que há algo errado se:
Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
Sentir-se mal perto da hora de sair de casa - dor de cabeça, dor de estomago, dores nas costas são sintomas psicossomáticos relacionados ao bullying.
Pedir para ser levado ou buscado com freqüência.
Apresentar baixo rendimento escolar – notas baixas.
Chegar machucado ou chorando e não explicar bem o que aconteceu.
Ter seus pertences estragados ou “perdidos”.
Se tornar arredio, sem querer conversar, fechado.
Parecer angustiado, ansioso, deprimido.
Manifestações de baixa autoestima.

Procure conversar com a criança ou jovem, elogie se tiver a atitude de contar o que está atormentando, não o culpe pelo que está acontecendo, apóie-o demonstrando acreditar no seu relato. Procure encontrar junto com ele uma solução. Caso ele rejeitar suas propostas, tente ouvir as dele. Se mesmo assim, houver resistência, buscar ajuda da escola, mas sempre com a ciência da criança ou adolescente.

QUEM SÃO AS VÍTIMAS? Os autores do bullying usam características que sirvam de foco para suas agressões, alguma diferença entre as outras pessoas do grupo, como por exemplo, baixa estatura, obesidade, deficiência física, aspectos sociais, culturais, étnicos e religiosos.

MEU FILHO É O AGRESSOR... O QUE EU FAÇO?Em geral, os pais tem como primeira reação a defesa de seus filhos, negando a autoria, com frases tipo “meu filho não faria uma coisa dessas”. Negar os fatos não resolverá o problema, ao contrário, a situação pode ser agravada. É preciso ter em mente que se seu filho pratica o bullying, muito provavelmente ele também está sofrendo.
Converse com seu filho, saiba que ele está precisando de ajuda, de orientação. Não tente ignorar a situação e fingir que está tudo bem – o problema só estará sendo deixado para mais tarde, sendo cada vez mais difícil e demorada a solução. Procure manter a calma, controlar sua própria agressividade, para ensinar que a violência precisa ser evitada. Intimidar e agredir só o fará acreditar que é com violência que se deve agir.
Ao mostrar que sabe o que está acontecendo, procure demonstrar que o ama, apesar de não aprovar tal comportamento, sempre procurando saber o porquê de estar agindo dessa maneira. Oriente e dê limites que sejam capazes de ajudá-lo a controlar seu comportamento negativo. Encoraje-o a pedir desculpas ao colega que ele agrediu.

O QUE A ESCOLA PODE FAZER?Desde o início das aulas, devem ser avisados os alunos que não será tolerado atitudes que representem agressão ou violência que caracterize bullying. Todos devem se comprometer a avisar a direção, coordenação, professores e funcionários caso presenciem algum fato dessa natureza nas dependências da escola ou em suas imediações.
A promoção de debates, com conversas entre os alunos e professores como mediadores, sobre o que é o bullying e suas conseqüências, sobre o respeito e a amizade, estimulando os jovens a dizerem o que pensam sobre o assunto. Discutam a necessidade de se respeitar as diferenças, da necessidade da escola ser um local onde todos possam se sentir felizes, seguros e respeitados.
Se possível, organizem cartazes e palestras com temas tipo “Paz na escola”, para que a difusão da paz realmente aconteça.

E QUANTO AO CYBERBULLYING?
Cleo Fante, que é especialista em bullying, doutoranda em Ciências da Educação, pesquisa o bullying escolar desde o ano 2000. É coautora, com José Augusto Pedra, do livro “Bullying Escolar – perguntas e respostas” (Editora Artmed) e orienta a:
•Acompanhar a relação de seu filho com a internet, procurando saber por quais sites ele navega e com quem se relaciona nas redes sociais.
•Em vez de instalar o computador no quarto, deixe-o em uma “área pública” da casa, como a sala.
•Demonstre interesse sobre o uso das tecnologias. Converse com seu filho sobre redes sociais e internet.
•Oriente-o sobre os riscos que existem no ambiente digital, como o contato com pessoas que podem estar mal intencionadas. Alerte-o para os cuidados que devem ser tomados com a privacidade. Converse sobre os perigos de postar fotos, dados pessoais.
•Todo o cuidado é pouco com o webcam. Muitos adolescentes se expõem em demasia na frente da câmera do computador, colocando-se em poses sensuais ou até mesmo nus. Explique que essas imagens podem ser remontadas de modo a atacar a reputação da pessoa.
•A vítima de cyberbullying deve reunir todas as provas possíveis dos ataques sofridos, como cópias de e-mails, mensagens SMS, de telas de blogs ou perfis de redes sociais. É importante salvar e imprimir o conteúdo, inclusive bate-papos em comunicadores instantâneos. Para ter validade jurídica, as provas devem ser registradas em cartório e deve-se fazer uma declaração de fé pública, para provar que o crime foi cometido. O passo seguinte é procurar uma delegacia comum ou especializada em crimes cibernéticos e fazer uma queixa-crime.
•Outra medida importante é notificar o provedor do serviço de internet para que o conteúdo ofensivo seja removido.

REFERÊNCIA:LOPES, Aramis A. Neto – “Bullying” comportamento agressivo entre estudantes, presente na apostila Fortalecendo A Rede de Proteção da Criança e do Adolescente, utilizada no curso A Escola que Protege, ministrado pelo Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV)
FANTE, Cléo & PEDRA, José Augusto – “Bullying Escolar – perguntas e respostas”, Editora Artmed, 2008.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

19 DE NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DO ABUSO CONTRA CRIANÇAS
A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069, de 13/07/1990) dispõem sobre a proteção da criança e do adolescente contra quaisquer formas de maus tratos e determinam penalidades para os que praticam, ou que se omitem diante de tal situação. A gravidade dos maus tratos contra crianças e adolescentes é motivo de grande preocupação e em todas as situações existe um fator comum chamado de abuso de poder do mais forte (adulto) contra a fragilidade da criança e do adolescente.
Para uma prevenção efetiva é necessário a união de todos os órgãos protetores e da comunidade em geral atuando em várias frentes para coibir a ação dos agressores, formando com a comunidade uma rede de proteção.

Tipos de maus tratos:
Abuso Físico: Controle do comportamento da criança e ou adolescente por meio da força física. Essa não é a palmadinha para disciplinar, mas o espancamento, que usa objetos para causar dor, descontando a raiva e frustração do adulto na criança.
Abuso Sexual: Uso de crianças ou adolescentes para gratificação sexual, induzidos ou forçados, com ou sem violência física.
Negligência: Ato de omissão dos pais/responsáveis pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento.
Abuso psicológico/emocional: Envolve qualquer situação de rejeição, ameaças, chantagem, depreciação, discriminação e punições exageradas.
Exploração sexual: Comercialização e abuso do corpo de crianças e adolescentes por mercadores, pais/responsáveis e por consumidores de serviços sexuais pagos. Corresponde à prostituição, ao turismo sexual, à pornografia e ao tráfico para fins sexuais.

Sinais Relacionados aos Maus tratos: Baixo rendimento escolar
 Mudança comportamental
 Retraimento ou isolamento
 Ansiedade / Baixa auto-estima / Medos / Pesadelos / Hipervigilância
 Transtornos alimentares (anorexia/bulimia)
 Vergonha ou culpa /Negatividade
 Comportamento suicida
 Raiva e/ou hostilidade
 Fuga de casa
 Comportamento inadequado para a idade
 Agressividade

O que a escola pode fazer?A escola pode proteger, respaldando a criança ou adolescente, encaminhando as denúncias destes, aos órgãos competentes, participando de projetos que acolham as crianças e os adolescentes e dar iniciativa do MEC/SECAD de formação para profissionais da educação da Rede Pública de Ensino, assim se preparando para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.
Para mais informações entre em contato pelo email Escolaqueprotege9@gmail.com ou Laboratório de Análises e Prevenção da Violência – LAPREV / UFSCAR Website: www.zeroaseis.com.br

ONDE FAZER DENÚNCIAS OU RECEBER AJUDA?
 SOS Criança: 0800-990500 - Disque denúncia para combater a violência e o abuso sexual de crianças e adolescentes
 Conselho Tutelar de sua cidade
 Secretaria da infância e da juventude de sua cidade

Denuncie maus tratos, negligência, ou qualquer tipo de violência
Contra crianças e adolescentes.
Faça sua parte!!!

CRIANÇA PROTEGIDA,
CRIANÇA FELIZ!

Atividade prática desenvolvida em forma de panfletos pelos professores Ana Lígia Strozzi, Claúdio Maurício Tobias, Janaína Alexandra de Araújo, Karina Turqueti Ribeiro, Manoela Vanessa Arrozio, Maria Aparecida de Queiroz Silva, Adriana Zinni da Silva, e Cristiane Martinho, docentes da EMEF Prof. Andrelino Casare, de Descalvado – SP, para o curso “A escola que protege”, ministrado pela professora Patricia Brancalhone e estagiária Nathália Zoppellari.