domingo, 16 de janeiro de 2011

Achei esse texto perfeito.....também tenho essa vontade de não desarmar mais a árvore de Natal....


A vida é curta


Amanhã é Dia de Reis. Segundo a tradição, é quando se deve desmontar a árvore de Natal, mas fico pensando se a trabalheira não será à toa. O próximo Natal já se aproxima, não seria mais conveniente deixar a árvore onde está, como um enfeite vitalício da casa? O espaço entre dois Natais nunca foi tão curto.
Constatado o milagre da redução dos anos (antigamente eles possuíam 365 dias, mas desconfio de que somem hoje no máximo uns 274), o melhor a fazer é desfrutar o tempo que nos resta.
Pra começar, chega de seguir ao pé da letra as regras de bem viver estabelecidas pela intelectualidade. Claro que cultura é importante, que não se deve desdenhar da sabedoria transmitida pelos filósofos, que a inteligência é o valor maior. Mas basta desse monopólio: é chegada a hora de valorizar também os instintos.
Se a palavra de ordem é produzir, produzir, produzir, responda com uma boa soneca: durma depois do almoço. Assuma o espanhol que há em você: siesta! Se não puder sair do escritório, tire um cochilo onde estiver, estique-se em algum canto, durma no carro, dentro do banheiro, sentado numa cadeira. Feche os olhos e desapareça por 20 minutos, mesmo que todos continuem vendo.
Você está indo bem na terapia, quase acredita que está se curando, ainda que não tenha entendido exatamente do que deve se curar. Mas, sem que seu digníssimo analista suspeite, reprise alguns de seus erros de vez em quando. Recaia. Sucumba. Vai atrasar o tratamento? Vai. Mas logo, logo, é Natal, jingle bell, paz na terra, estarão todos perdoados por terem reincidido em seus pequenos e deliciosos crimes contra si mesmo.

Se dirigir, não beba. Se costuma ficar violento, não beba.Se é do tipo que dá vexame, não beba. Se tem um histórico de alcoolismo, não beba. Mas se não for colocar ninguém em risco, muito menos a si próprio, celebre. Tim-tim!
E se é verdade que dentro do mais chique dos mortais há um brega enrustido que não vê a hora de se manifestar, eis o momento. Abuse do Roberto Carlos, cante no chuveiro, leia um best-seller daqueles que fazem seus amigos torcerem o nariz e enfeite seu drinque colocando nele uma sombrinha de papel colorido.
A sombrinha de coquetel é o símbolo máximo do “estou nem aí para o que irão pensar, sempre quis me sentir num luau havaiano”. Pode ser uma sombrinha metafórica, desde que simbolize seu estado de espírito, que faça parte do plano de desestressar e curtir a seu modo o restinho de ano que sobra. Estamos em janeiro, o inverno é amanhã e o Natal não demora. Contra-ataque com a sombrinha.

Martha Medeiros - Jornal Zero Hora - 05 janeiro 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Esse vídeo do Felipe Neto demonstra com exatidão muito do que eu falo pros meus alunos... É preciso ensinar essa meninada a gostar sim de política, e que é pela educação  o único meio da gente mudar esse país!
Vejam e divulguem!

Não faz sentido! Políticos

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis

Dia de Reis

Vieram os três Reis Magos
Das suas terras distantes
Guiados por uma estrela,
Cujos raios cintilantes
Os levaram ao Deus Menino
Que, a sorrir de bondade,
Recebeu os seus presentes
E os acolheu com amizade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CONFIE SEMPRE

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve.
Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte.
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
Chico Xavier

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

Depois da meia-noite,o Ano Novo...
O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual...
Ainda seremos os mesmos.
Ainda teremos os mesmos amigos.
Alguns o mesmo emprego.
O mesmo parceiro(a).
As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...
A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2010, teremos um ano
IN-TEI-RI-NHO pela frente! Um ano novinho em folha! Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, e para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos o que quisermos...
Sempre há uma escolha...
E, exatamente por isso, eu desejo que você faça as melhores escolhas que puder.
Agradeça por estar vivo e ter sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeça as suas escolhas, pois certas ou não, elas são SUAS.......




Quero agradecer aos amigos que eu tenho.
Aos que me 'acompanham' desde muito tempo.
Aos que eu fiz no ano que vai indo...
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos.
Aos que me 'seguram', quando penso que vou cair...