terça-feira, 29 de agosto de 2017

ELIS REGINA



Lendo a biografia de Elis Regina, “Nada será como antes”, do jornalista Julio Maria, pude me aproximar de uma das minhas intérpretes favoritas e conhecer o pano de fundo da História do Brasil nos idos anos 60 e 70, podendo compreender como a ditadura influenciou a música no país.
Eu não vivi na era de Elis, quando ela faleceu em 1982, eu era criança, só tenho lembranças das músicas e da interpretação forte de que só ela sabia pôr em suas canções.
O livro é gostoso de ler, de um gênero que não costuma me interessar, não tenho o hábito de ler biografias. É escrito de maneira linear, sem deixar dados da vida pessoal da artista fora do contexto.
O livro lançado em 2015, por um dos mais respeitados críticos musicais do país, Julio Maria fez muitas entrevistas para compor o livro, artistas ou não, que conviveram com a intérprete. Seu segundo marido, César Camargo Mariano, se recusou a falar.
Nada será como antes é a primeira biografia de peso publicada no Brasil após a polêmica das biografias não autorizadas.
A história da cantora começa com Elis ainda menina, em sua terra natal, no Clube do Guri em Porto Alegre, contando sobre a fase no Beco das Garrafas, endereço emblemático da MPB no Rio de Janeiro, o sucesso na TV, os festivais, as turnês nacionais e internacionais, os garimpos por músicas de cada disco com artistas que queriam compor para Elis, tornando cada disco uma história.
Intérprete de músicas de João Gilberto, Milton Nascimento, Adoniran Barbosa, Tom Jobim, Fagner, Ivan Lins, João Bosco, cujas músicas se transformavam em obras primas inesquecíveis em sua voz.
O livro registra seus altos e baixos, seus amores e humores – seu primeiro marido Ronaldo Bôscoli brincava que ela era ciclotímica, o que talvez hoje possa ser compreendido como bipolar.
O livro aborda a Elis Regina musical, a Elis Regina intérprete, a Elis Regina mãe, a Elis Regina insegura, a Elis Regina competitiva, a Elis Regina instável, a Elis generosa com músicos e amigos. Aborda os romances, dos conhecidos com Ronaldo Bôscoli e César Camargo Mariano, aos pouco divulgados como com Nelson Motta, e alguns amores platônicos pela cantora.
A artista tinha talento excepcional, muito reverenciada pelos músicos não só como uma cantora, mas como instrumentista. Seu instrumento era a voz, ela recriava as canções, podendo ser considerada também compositora.
Sua insegurança levou a cantora a ser muito competitiva profissionalmente, querendo sempre ser a voz mais marcante e se possível a única voz feminina, sendo descritas várias situações de mesquinharias, discussões, palavras duras, permitindo traçar um perfil mais humano da artista, não à toa apelidada Pimentinha.
A morte a mitificou, e sendo morte trágica, isso se tornou instantâneo. Com mistura de cinzano com cocaína, após anos sendo a careta e exigindo que seus músicos se mantivessem longe das drogas, após viagem ao Chile, passa a usar a droga, numa vida pautada pela grandeza artística, ciúmes, humor instável, emoções sempre exageradas, levou ao fim a carreira da voz poderosa.

“Nada será como antes” é Elis Regina em forma de livro.






sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Ilha Rá Tim Bum


Após ver na rede social Facebook na página da TV Cultura sobre o antigo programa exibido pela emissora, resolvi maratonar a série utilizando o Youtube. Por algumas horas pude relembrar a magia das tardes dos dias de semana, na casa da minha avó Sebastiana com quem eu morava, e que junto com meus primos Paulo e Camila, na época pequenos e hoje já na idade adulta, assistíamos ao seriado gravado pela emissora pública de televisão, que se preocupava em entreter, divertir mas também ensinar. 
Para quem não conhece, a história da série gira em torno de três adolescentes e duas crianças, que iriam participar de uma apresentação de um coral em uma ilha, porém no dia de embarcarem, perdem a balsa e são obrigados a ir para a ilha em uma lancha, mas não esperavam que durante o trajeto o combustível acabaria, deixando-os presos no meio do Oceano Atlântico. Foram parar numa ilha aparentemente deserta, que além de não existir no mapa, era habitada por seres estranhos e fantásticos. Não tendo como saírem da ilha, eles vivem grandes aventuras. Enquanto exploram o desconhecido, também aprendem a conviver, a respeitar a natureza, a sobreviver enfrentando situações inusitadas enquanto o vilão Nefasto, que os vigia constantemente, testando-os e estudando-os para aprender a lidar com a raça humana, e assim obter conhecimento para nos dominar.
A série foi exibida no segundo semestre de 2002, sendo reprisada pela emissora no ano seguinte e em 2006, sendo retirada do ar do canal aberto desde então. São 54 episódios, com tempo médio de até 30 minutos, com trilha sonora com nomes da música popular e sinfonias instrumentais.
Uma das marcas da série são os nomes e apelidos de cada personagem, e as frases principais, repetidas no cotidiano, que viraram ícone na época e há quem ainda compreenda as alusões dessas frases e as use, como eu.
Gilberto Soares,interpretado pelo ator Paulo Nigro, era o mais velho do grupo, apelidado de Gigante, se tornou o líder da turma, mas sempre contrariado por Maíra, com quem sempre entrava em conflito. Em vários momentos de embate com o grupo, saía com suas frases do meio futebolístico: "é fogo torcida brasileira" e "embolou o meio de campo legal".
Greta Antoine interpretou Rosana Pereira da Silva, a Rouxinol, apelido recebido por sua voz no coral, é a menina inocente e romântica, apaixonada por Gigante.Suas principais frases: "muito prazer, Rouxinol", dita quando era usada alguma expressão que lhe era desconhecida, "me acorda, me acorda", usada quando a situação estava crítica, e "beijo, beijo, beijo", cumprimento usado com a personagem secundária Suzana. 
Maíra Rocha, auto apelidou-se de Majestade. Interpretada pela jovem Thuanny Costa, a personagem é questionadora e não aceita ordens, sempre confrontando com Gigante. Seus maiores sonhos eram ser escritora e rainha de algum lugar, sonho esse que realiza ao se tornar rainha das ilhas Maíras, tendo Nefasto como primeiro ministro. Suas frases principais são "me inclua fora dessa" e "não necessariamente", geralmente utilizadas para tentar impor suas ideias, nem sempre aceitas pelo grupo de jovens.
Raio, apelido do personagem Ramiro Serrano, interpretado pelo jovem ator Abayomi de Oliveira. Muito sonhador e imaginativo, estava sempre imaginando enredos fantásticos para suas aventuras e queria ser repórter de televisão, passando boa parte da série fazendo reportagens sobre os acontecimentos da ilha junto com Micróbio, sonhando ficarem bilionários com a venda das reportagens. Suas frases principais: "tudo de bom para você""por favor nada de aplausos", e "vamboragora" e outras junções de palavras.
Micróbio, o caçulinha do grupo,com 7 anos, Milton Pereira da Silva é irmão de Rouxinol na trama. Muito inteligente, com ótima memória e dono de uma enciclopédia eletrônica que muito lembra um pequeno notebook de brinquedo. A frase mais falada por ele é "desculpe se eu nasci". Foi interpretado por Rafael Chagas.
Hipácia, a feiticeira egípcia, interpretada por Graziella Moretto, fugiu de Alexandria e trouxe para a ilha inúmeros rolos de papiro da Biblioteca de Alexandria, onde trabalhava. Figura materna, apoia e protege os jovens. Suas frases principais são "poderosa Ísis" e "simplesmente simples".
Ernani Morais interpretou dois personagens, o grande vilão da história, Nefasto, e o feiticeiro cientista Arielibã. Ser metade bactéria, metade humano, criado acidentalmente em um experimento, tomando o corpo de seu criador. Suas frases principais são várias:  "interessante... muito interessante...", "pelo dente da serpente", "esplêndido", "biltre sacripanta", "beócio boçal", entre outras.
Entre os personagens principais circulam os secundários e nem por isso menos importantes, afinal Solek é meu personagem preferido. Seu nome dado por Rouxinol é a abreviação de Solstício Equinócio, referência a sua dança ao nascer do sol. Metade lagarto, metade humano, tem linguagem infantilizada e se refere a si na terceira pessoa. É o único da espécie na ilha. Foi interpretado por Luiz de Abreu, que usava máscaras e muita maquiagem para a interpretação. 
Polca, uma das personagens mais lembradas pelos que assistiram a série, é humanoide, metade humana metade inseto, passa parte do seriado como lagarta e parte como libélula. Em sua fase larval, era má, tanto quanto Nefasto e Zabumba. Após a metamorfose, Polca criou asas e não mais precisou andar de carona com Zabumba. Se torna amiga de Maíra durante o reinado na torre, aprendendo a ler com a menina. Foi interpretada por Liliana Castro.
Zabumba é um inseto humanoide, ajudante de Nefasto, é mal e deseja matar os visitantes da ilha. A frase mais falada por ele é "era tudo o que eu queria". Foi interpretado por Luciano Gatti.
N-Nhã-Nhã, é uma aranha mulher, contadora de histórias, que veio da África. Tem grande conhecimento pois tem cerca de 1500 anos. Se irrita quando se desinteressam de suas histórias, ameaçando prender com sua teia os ouvintes desatentos. Interpretada por Ângela Dipp.
Coisos são uma família de animais marsupiais. Coiso, Coisa e Coisinho, que posteriormente passa a ser chamado de Marcelo Alberto por Micróbio, vivem em uma caverna da ilha. Dentro da caverna possuem um contêiner cheio de coisas que eles não sabem para que servem e procuram descobrir observando os jovens. Usam a palavra "coisa" em todas as frases. Dentro das fantasias estão Henrique Stroeter (Coiso) e Keila Bueno. Coisinho é um boneco, manipulado por Hugo Picchi Neto.
São narradores da história um tatu (), um pássaro (Tim) e um bicho preguiça (Bum), bonecos que são dublados por Pedro Mariano, Fernanda Takai  e Bukassa, respectivamente.






sexta-feira, 19 de maio de 2017

NINGUÉM NASCE RACISTA!


A cada vez que vejo esse curta metragem, o nó na garganta que sinto e as lágrimas que teimam em descer, são por todas as vezes que alguém da minha família passou por situações de preconceito racial. Eu nasci branca, acidente genético, nunca sofri preconceito racial, mas minha avó, minha mãe, meus sobrinhos, minha cunhada, com certeza, em algum momento sentiram a maldade nas palavras e no olhar de quem é preconceituoso.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Infarto fulminante


A morte tem levado pessoas ao meu redor de infarto e só de ouvir sobre isso já fico amedrontada, pois a despedida dos nossos amigos e entes queridos é muito dolorida, muito triste.
A forma como a morte é vista na nossa cultura é ainda tabu. Ninguém quer morrer, falar dela então, é assunto penoso, mas sendo a nossa única certeza, não era pra ser assim.
Como a morte tem surpreendido as pessoas do meu convívio com a notícia da passagem de pessoas queridas por infarto fulminante, resolvi pesquisar um pouco sobre isso e saber o que está acontecendo para pessoas relativamente jovens serem acometidas dessa doença silenciosa. 
O infarto fulminante é uma das principais causas de morte súbita. Cerca de 15% dos infartos se manifestam de forma a não dar chance ao paciente.
Qualquer célula do nosso corpo precisa de sangue para viver; quando uma artéria sofre uma súbita obstrução do fluxo sanguíneo, os tecidos nutridos sofrem isquemia e necrose. A esta morte de tecido damos o nome de infarto. Um infarto pode ocorrer no cérebro, rim, pulmão ou qualquer outro órgão do corpo. Infarto do coração, ou infarto do miocárdio, portanto, significa morte das células musculares do coração (chamadas de miocárdio), por falta de sangue.
As artérias que levam sangue aos tecidos do coração se chamam artérias coronárias. Nosso coração possui duas grandes artérias responsáveis pelo suprimento sanguíneo cardíaco: artéria coronária esquerda, que nutre o lado esquerdo do coração, e artéria coronária direita, que nutre o lado direito do coração. Para que todo o tecido cardíaco receba sangue, essas artérias coronárias precisam se ramificar, formando uma grande teia de vasos sanguíneos ao redor de todo o coração.
Primeiro vem a dor no peito, forte, profunda, como se o coração estivesse sendo espremido. E a dor não pára. Irradia-se para os braços, o pescoço e o queixo. Então vem a falta de ar, a tontura e o suor frio. Os sintomas não enganam. É um infarto.

Causas

O infarto ocorre quando uma ou mais artérias são obstruídas por um coágulo de sangue formado em cima de uma placa de gordura existente na parede interna da artéria.
Antigamente acreditava-se que o infarto agudo do miocárdio ocorria quando estas placas cresciam progressivamente até fechar completamente o vaso. Hoje sabemos que não é isso que ocorre. O fechamento do vaso ocorre devido a uma ruptura na parede da placa de gordura, levando à formação de um coágulo que obstrui abruptamente a artéria e ocasiona o infarto agudo do miocárdio.
Carca de 50% a 60% dos infartos ocorrem em pessoas previamente assintomáticas. Por causa disso, o check-up é tão importante.
Pode acontecer infarto devido a espasmos de uma artéria coronária, que podem ser capazes de interromper o fluxo de sangue a uma parte do músculo cardíaco. Drogas podem causar tal espasmo, tanto lícitas quanto ilícitas, como ecstasy, cocaína, crack, energéticos, medicamentos para emagrecer,anabolizantes)
O infarto também pode ocorrer se o fluxo sanguíneo para o coração é severamente diminuído, em situações como pressão arterial muito baixa. 




terça-feira, 28 de março de 2017

HISTÓRIA - DISCIPLINA GUARDIÃ DO CONHECIMENTO HUMANO


Quando estamos na escola como alunos sempre questionamos a utilidade das disciplinas estudadas. Geralmente esses questionamentos resultam em respostas insatisfatórias quando a disciplina é História.
Quando se pensa a História apenas como datas e fatos passados, a famosa decoreba, é mesmo difícil refletir para que estudar o que já passou. 
As abordagens atuais se preocupam mais com as transformações que se operam no processo histórico, principalmente na economia, na política, nas religiões, nas leis, e ideologias do mundo que vivemos.
A partir do estudo do passado podemos entender o processo de transformação da natureza, realizado pelo acúmulo de conhecimento dos homens, e que possibilitou mudanças substanciais no modo de vida da humanidade e no próprio homem, além de abrir horizontes de transformações em nossa sociedade.
O contato com civilizações e grupos sociais que viveram em espaços e tempos diferentes do nosso nos auxilia a aprendermos que as formas de produzir a sobrevivência variam na História.
A História ajuda a entender melhor outras disciplinas, como Geografia, Literatura, Artes, Sociologia e até Filosofia. 
Não é possível ter cidadania sem ter conhecimentos históricos, noções de tempo e espaço, noções da História como processo humano, social, cultural e político.
Estudar História é descobrir e apropriar-se do resultado da ação dos homens no tempo, pois a História é a guardiã de todo conhecimento da humanidade.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Entenda: Lava Jato, delação premiada e foro privilegiado

Apesar desse assunto já ter enchido o saco da maioria dos seres pensantes desse pobre e corrupto país, ainda existem dúvidas quanto a alguns temas e as minhas pesquisas levaram a respostas simples e claras sobre a famosa e ainda não totalmente esclarecida rede de crimes financeiros que oneraram o Brasil nos últimos anos e que com muita cara de pau os políticos que deveriam nos representar estão procurando formas de brecar para que mais gente não vá parar no lugar de ladrão: atrás das grades!


Por que o caso Lava Jato está em Curitiba?

A 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba é especializada em crimes financeiros e de lavagem de ativos. Os primeiros fatos investigados envolviam lavagem de dinheiro praticada, entre outras pessoas, por Alberto
Youssef, e aconteceram em Londrina, no Paraná. Além disso, a atuação do doleiro era objeto de inquéritos e processos suspensos em razão de colaboração que ele vinha prestando
em Curitiba, naquela Vara.
Com o desdobramento das investigações, descobriram-se centenas de crimes praticados no Paraná, São Paulo, Brasília, Rio  de Janeiro e Pernambuco. Os crimes mais graves ocorreram no Paraná. Além de Alberto Youssef ter sede no Paraná e em São Paulo, ele lavou ativos por meio de atividades e imóveis localizados em Londrina e em Curitiba, gerenciando suas atividades ilícitas também a partir daí. Além disso, há uma grande inter-relação entre as investigações, de modo
que a prova dos fatos ocorridos em diferentes estados é reciprocamente útil.
Evidências apreendidas na residência de determinados agentes servem para provar a conduta de outros. Some-se que
doleiros normalmente operam em conjunto e fazem operações integradas, pois nem sempre possuem recursos em espécie no Brasil ou aplicações em diferentes países do exterior para onde precisam remeter ou de onde precisam trazer dinheiro, o que os leva a trocar de posições financeiras no Brasil e no exterior. O dinheiro que Alberto Youssef recebeu no esquema da Petrobras foi lavado, dentre outros métodos, por meio da compra de imóveis no Paraná em nome de empresa de
fachada.

O que é delação premiada?

Para incentivar os criminosos a colaborarem com a Justiça, várias leis trouxeram a possibilidade de se concederem benefícios àqueles acusados que cooperam com a investigação. Esses benefícios podem ser a diminuição da pena, a alteração do regime de cumprimento da pena ou mesmo, em casos excepcionais, a isenção da pena.
Há duas formas de colaboração premiada. Na primeira, o criminoso revela informações na expectativa de, no futuro, tal cooperação ser tomada em consideração pelo juiz quando
da aplicação da pena. Na segunda, o criminoso entra em acordo com o Ministério Público, celebrando, após negociação, um contrato escrito. No contrato são estipuladas as condições para que a cooperação seja premiada e quais serão os benefícios concedidos.
A lei brasileira que detalhou como funciona a colaboração premiada foi a chamada Lei de Combate às Organizações Criminosas (Lei 12.850/2013).
Em cada acordo, muitas variáveis são consideradas, tais como: informações novas sobre crimes e quem são os seus autores, provas que serão disponibilizadas,importância dos fatos e das provas prometidas no contexto da investigação, recuperação do proveito econômico auferido com os crimes, perspectiva de resultado positivo dos processos e das punições sem a colaboração, entre outras. 

Há uma criteriosa análise de custos e benefícios sociais que decorrerão do acordo de colaboração sempre por um conjunto de procuradores da República, ponderando-se diferentes pontos de vista.
O acordo é feito apenas quando há concordância de que os benefícios superarão significativamente os custos para a sociedade.

O que é foro privilegiado?

O foro privilegiado – o nome tecnicamente correto é foro especial por prerrogativa de função – é um mecanismo pelo qual se altera a competência penal sobre ações contra certas autoridades públicas.Ou seja, uma ação penal contra uma autoridade pública é julgada por tribunais superiores, diferentemente de um cidadão comum, julgado pela justiça comum. Por exemplo: crimes comuns (aqueles previstos no código penal) cometidos pelo Presidente da República, o Vice, membros do Congresso, ministros de Estado e o Procurador-Geral da República pelo Supremo Tribunal Federal(isso está estabelecido no artigo 102 da Constituição).

(fontes: lavajato.mpf.mp.br, www.politize.com.br)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Dia de Santos Reis... atrasado!

O Dia dos Santos Reis Magos, mais conhecido como Folia de Reis, é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. 
Segundo a Bíblia, tendo Jesus nascido em Belém, no tempo do Rei Herodes, os magos do Oriente seguiram uma estrela e foram adorá-lo. 
Ignora-se a proveniência dos Reis Magos, mas se supõe que fossem três pessoas por conta dos presentes ofertados ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, que, respectivamente, simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei. 

Segundo a tradição, um era negro (africano), outro branco (europeu) e o terceiro moreno (assírio ou persa) e representavam toda a humanidade conhecida daquela época. 
Beda, um cronista inglês que viveu entre 673 e 735 d.C., foi quem deu nome aos magos: Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar.